Incêndio em presídio no interior de SP causa intoxicação de presos e funcionários
25/11/2025
(Foto: Reprodução) Penitenciária de Marília
Secretaria de Administração Penitenciária (SAP)/Divulgação
Um incêndio no fim da tarde desta terça-feira (25) em um presídio de Marília (SP) deixou detentos e funcionários intoxicados por fumaça. Ainda não há informações oficiais sobre o número de feridos e se há mortos.
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Segundo informações preliminares apuradas pelo g1, o foco do incêndio teria sido um corredor da carceragem de inclusão, por onde os presos passam antes de ingressar no regime fechado. Não há detalhes sobre como o fogo começou.
Por conta da fumaça, detentos e agentes penitenciários sofreram intoxicação e precisaram de atendimento médico.
Equipes do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), da Força Tática, do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas para conter as chamas e socorrer as vítimas.
Alguns casos mais graves foram encaminhados ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC-Famema), que suspendeu as visitas noturnas. Em nota, a unidade informou:
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“Após o incidente registrado na tarde desta terça-feira (25) em um presídio do município de Marília, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC-FAMEMA) ativou imediatamente seu Plano de Contingência para garantir a continuidade e a segurança dos atendimentos.”
O hospital comunicou ainda que “todas as demandas foram absorvidas com agilidade e sem qualquer interrupção ou prejuízo à assistência prestada aos pacientes.”
Ainda no comunicado, a instituição reforçou que, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não divulgará o estado clínico dos pacientes atendidos.
Em nota, a Prefeitura de Marília informou que foi acionada imediatamente após o ocorrido no presídio e acompanhou de perto toda a operação de atendimento às vítimas, e que as equipes do SAMU realizaram as transferências dos detentos e funcionários para as unidades de referência, garantindo suporte contínuo durante todo o processo.
"Os atendimentos foram distribuídos entre a UPA Norte, UPA Sul, Santa Casa e Hospital das Clínicas, conforme a gravidade de cada caso. Todas as portas de urgência e emergência do município atuaram de forma integrada, com equipes reforçadas e prontas para receber os pacientes", diz o comunicado.
Por fim, a prefeitura afirmou que "segue monitorando a situação e prestando todo o apoio necessário às equipes de assistência e se solidariza com as vítimas e seus familiares e espera que a situação seja normalizada o mais rápido possível".
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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